quarta-feira, 4 de junho de 2008

Autocarros.

Sabem quantos dias demora a concluir a instalação de uma paragem? Eu também não, mas a contagem vai em 15 e continua, não sabem os iluminados que os utentes têm que se abrigar na paragem enlameada quando chove?
Já agora se aprovaram para o local uma nova construção, como vai ser quando a dita começar? Vão estar as pessoas sujeitas ao pó, ou mesmo a que lhes caia algo na cabeça?
Pois é, antes de fazermos a asneira deviamos pensar melhor nela.

domingo, 1 de junho de 2008

Autocarros.

Os iluminados da Câmara municipal mais uma vez decidiram que após a mudança da paragem dos autocarros na rua Teresa de Jesus Pereira para um local péssimo, deveriam complementar a asneira retirando mais alguns lugares de estacionamento. Eu até nem me oponho a isso, quanto menos trânsito e menos problemas para estacionar melhor.
É que eu tal como muitos outros moradores desta rua, ainda moramos em prédios de um tempo em que não era obrigatório a construção de garagens, resultado temos que estacionar na rua, algo que durante o dia é uma tarefa quase impossível.
Deveriam os iluminados esperar pela tão proclamada introdução do estacionamento pago antes de se lembrarem destas asneiras, mais uma vez a casa começa a ser construída pelo telhado, descurando-se os habitantes desta rua.
Já agora, algum dos iluminados terá tido interesse em verificar a aventura que é muitas vezes atravessar nas três passadeiras existentes? É que se o tivessem feito decerto que há muito teriam resolvido o problema de trânsito e felizmente que por enquanto dos acidentes não resultaram mortes.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Às vezes penso...

...que a Câmara fecha ruas ao trânsito e faz obras de embelezamento só para que estas depois possam ser transformadas em parques de estacionamento. Há dois casos paradigmáticos neste momento e que são a rua Paiva de Andrada e a Praça da Batata.
É certo que a polícia que anda sempre tão diligentemente a passar multas também deveria prestar mais atenção a isto, mas a Câmara tem também a responsabilidade de não dar azo a situações como esta, colocando pilares amovíveis. Como aliás estão noutros pontos da cidade e quase sempre avariados.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Corredores para Bicicletas.

Sabendo-se hoje em dia que os combustíveis para além de serem muito prejudiciais para o ambiente, estão a aumentar de preço, torna-se uma obrigação e uma responsabilidade da Câmara Municipal criar alternativas a ambas as situações. A criação de corredores para bicicletas, onde estes pudessem ser implementados, não só não é um investimento avultado, como também não é algo de muito complicado.
Havendo igualmente uma grande preocupaçaão com a saúde, esta seria ainda uma forma de promover o exercicio fisico e eu por mim afirmo que seria dos primeiros a utilizar esses corredores como alternativa ao uso do automóvel dentro da cidade, afinal, não só não gastava gasolina, como não me preocupava com o estacionamento e se quisesse transportar volumes, bastar-me-ia adquirir um cesto para a bicicleta, onde os colocaria.
Mas porque é que não o faço já, podem perguntar alguns iluminados? Simplesmente porque, como dizia o outro, não sou auto suicida. Andar a pé em certas zonas da cidade onde quase não existem passeios, ou onde estes estão ocupados pelos carros já é um suplício, agravado com a chuva, já que alguns "automobilistas mais esclarecidos" parecem ter orgulho em passar por cima das poças e molhar tudo à sua volta.
Há certas zonas onde creio ser impossível, como na parte mais antiga da cidade, em que fechar as ruas ao trânsito era muito melhor, mas nas zonas novas não existem muitas desculpas que se possam inventar para a não construção destas vias.

Autocarros.

As linhas urbanos que surgem na cidade com um atraso de vários anos, para não variar, procuraram agora, segundo os iluminados da Câmara, chegar às zonas limitrofes da cidade. Nada tenho a apontar contra, antes pelo contrário, mas será que não se poderia ir mais além?
Claro que sim, já é tempo de por exemplo o Sarge, o Turcifal, a Serra da Vila, a Freiria etc, etc, estarem também abrangidos por estas linhas urbanas, assim é que se consegue retirar carros da cidade, melhorando ao mesmo tempo o ar que se respira. Podem alguns dizer que existem autocarros que servem estas localidades, mas eu contraponho que existem autocarros que servem os interesses da empresa que os gere.
Uma bem elaborada linha que por exemplo fizesse a ligação entre o Turcifal e Torres Vedras, parando em poucos locais para que a viajem fosse rápida e feita em autocarros confortáveis, certamente que mereceria a escolha de uma grande percentagem da população, ainda para mais num tempo de acentuada subida dos combustíveis.
Isto também permitiria libertar mais autocarros para ligações de grande curso, ou mesmo para melhorar as da região. Fiquei pasmado no outro dia quando pretendia ir de autocarro até Óbidos e constatei a quase inexistência de horários, ou mesmo de alternativas, até parece que os concelhos do Oeste estão de costas viradas.
E porquê? Porque a zona de Torres Vedras está sob alçada da Barraqueiro e a de Óbidos da Rodoviária do Tejo.

Autocarros

A solução brilhante encontrada pelos iluminados da Câmara Municipal para melhorar o trânsito na cidade foi proibir e alterar o sentido de circulação em algumas ruas, com base num estudo que encomendaram. Brilhante solução, conseguiram que menos 0 (zero) carros entrassem na cidade e desviaram parte deles para zonas históricas, como forma de contornarem a situação.
Há muitos anos que quem lê os jornais locais, pode constatar que já muitas pessoas propuseram a construção de uma circular que efectivamente servisse os interesses de quem mora e de quem apenas a quer atravessar a cidade, essa circular aliás desviaria logo à partida precisamente todos os que nada tendo a fazer dentro do tecido urbano, desejam apenas encontrar o caminho mais rápido para chegar de uma ponta a outra.
Depois uma moderna central de camionagem, colocada nessa dita circular, impediria que veiculos pesados circulassem no seu interior, ficando isso reservado para os autocarros ligeiros que fazem os percursos citadinos. Assim se conseguiria diminuir o número de carros.
Preferem no entanto os iluminados fazer inaugurações com grande pompa de avenidas que servem apenas uma fracção da população e que contribuem para desviar 3 (três) carros do centro. Isto é piada, mas não creio que o número vá muito além disto.

Autocarros

A paragem existente na rua Teresa de Jesus Pereira foi alterada por algum dos iluminados da Câmara Municipal, que de certeza não mora por estas paragens, nem tem filhos pequenos, porque se assim fosse rapidamente tinha percebido a asneira que fez e voltava atrás.
Passo a explicar, a rua já há anos que não deveria ser distribuidora de trânsito, talvez que se existisse no século XIX pudesse ter tido esse papel, mas agora em pleno século XXI não se justifica. Infelizmente a câmara e os seus dirigentes ainda permanecem na época medieval.
O que acontece diariamente a quem habita nesta rua é ter de enfrentar o ruído e a poluição causada por carros e autocarros e para os peões uma autêntica prova de obstáculos, a que a Câmara em vez de procurar dar solução, agrava. Exemplo maior disso é a recente paragem de autocarros colocada no passeio, o que faz com que as pessoas agora tenham de caminhar pela estrada quando descem a rua.
Eu quando vou com a minha filha no seu carrinho de bébé tenho agora de desviar-me para a estrada, enfrentando o intenso trânsito de manhã ou de final de tarde. Afinal como é meus senhores? É isto a qualidade de vida de que tando se orgulham de trazer para a cidade?
Existem soluções claras para este problema, parece é que os medievalistas municipais querem sempre começar a casa pelo telhado, como o provam as recentes alterações ao trânsito na cidade, nada resolvendo.